domingo, 8 de agosto de 2010

Indicadores Sociais e Econômicos do Haiti


INDICADORES

Demográficos:

População(hab/km2) : 10 milhões
Densidade Demográfica: 361,01
População Urbana: 48%
Cresc. Demográfico: 1,6%
Fecundidade(filhos por mulher): 3,42%
Expectativa de vida: 63/63,2 anos
Morte Infantil(por mil nascidos vivos): 62
Analfabeto: 37,9%
IDH: 0,532

Econômicos:

PIB: 6.953 milhões
PIB Agropecuária: 28%
PIB Indústria:17%
PIB Serviços:55%
Crescimento PIB( % média anual): 3,4%
Renda per Capita: 520 dólares
Exportações (em milhões): 522
Importação (em milhões): 1682

FONTE: www.abril.com.br

Astros regravam "We Are the World"



Cantores, rappers e atores famosos como Barbra Streisand, Kanye West e Miley Cyrus deixaram seus egos do lado de fora para gravarem uma nova versão de "We Are the World", em benefício das vítimas do terremoto no Haiti, 25 anos depois dessa canção servir para alertar o mundo sobre fome na África.

Nenhum dos participantes originais da gravação foi chamado para a nova versão, mas o estúdio em Hollywood foi o mesmo, assim como a direção artística do maestro Quincy Jones e de Lionel Richie, um dos autores da música.

Ao todo, mais de 70 astros emprestaram suas vozes à gravação, e todos pareciam mutuamente encantados. "Como celebridades, somos fãs uns dos outros, então estamos todos pegando autógrafos e números (de telefones)," disse Natalie Cole após a gravação de segunda-feira.

Celine Dion, Streisand e Tony Bennett pareceram atrair mais olhares. O galã canadense Justin Bieber, de 16 anos, brincou dizendo que pediria ao seu novo amigo Akon que conseguisse o telefone de Nicole Scherzinger, da banda Pussycat Dolls.

Fonte: http://musica.uol.com.br/ultnot/reuters/2010/02/02/pelo-haiti-astros-regravam-we-are-the-world.jhtm

.

Ajuda Mundial

A ONU (organização das Nações Unidas) através de ajudas de muitos países solidários, está tentando conter a situação onde pessoas nas ruas lutam por alimentos e lugares para que possam suprir a perda de seus lares.
Algumas pessoas e organizações com maior poder aquisitivo fizeram doações mais elevadas, como por exemplo, a atriz Angelina Julie, que o fez no valor de 1 milhão de dólares, e a modelo Gisele Bündchen, que doou uma quantia de 2 milhões e meio para ajudar na reconstrução e controle da situação no país, aonde o total de doações chegou até o final de semana á aproximadamente 350 milhões de dólares.
Foi divulgado em foco mundial também que os Estados Unidos foram liberados para poderem liderar as buscas e controle da situação no Haiti, o que descontentou países como o Brasil que também está contribuindo com a situação mandando soldados brasileiros como forma de reforço e ajudas humanitárias financeiras.
É irrelevante que estará no controle da situação, ou seja, quem ira liderar tal ação, mas é veementemente necessários a solidariedade e sentimento humanitário de todos para ajudar a população de um país que já sofria com problemas sociais e agora necessita ainda mais de toda a ajuda possível.

Fonte: www.terra.com.br


Independência do Haiti


A Revolução Haitiana(1791–1804) foi um período de conflito brutal no colônia de Saint-Domingue, levando à eliminação da escravidão e a independência do Haiti como o primeiro república governado por pessoas de ascendência africana. Apesar de centenas de rebeliões ocorridas no Novo Mundo durante os séculos de escravidão, apenas a revolta de Saint-Domingue, que começou em 1791, obteve sucesso em alcançar a independência permanente, sob uma nova nação. A Revolução Haitiana é considerada como um momento decisivo na história dos africanos no novo mundo.

Apesar de um governo independente foi criado no Haiti, a sociedade continua a ser profundamente afetada pelos padrões estabelecidos sob o domínio colonial francês. Os franceses criaram um sistema de governo da minoria sobre a pobre analfabeto usando violência e ameaças. Como muitos fazendeiros tinham previsto para os seus filhos mestiços por mulheres africanas, dando-lhes educação e (para homens) e formação entrée para os militares franceses, os descendentes de mulatos tornaram-se a elite no Haiti após a revolução. Na época da guerra, muitos usaram seu capital social para adquirir riqueza e alguns terrenos já adquiridos.

INTERVENIENTES PRINCIPAIS LÍDERES

*Haiti *Toussaint Louverture

*França *Jeans-Jacques Dessalines

*Legiões Polonesas *Charles Lecrerc

FORÇAS

*Exercito regular: 55.000

*Voluntáios: 100.000

*Exercito regular: 60.000, 86 navios de guerras e fragatas

VÍTIMAS

*Mortes militares: Desconhecida

*Mortes civis: 100.000

*Mortes militares: 37.000 em combate e 20.000 mortes por febre amarela

*Mortes civis: 25.000

Fonte: http://www.brasilescola.com/historia-da-america/independencia-haiti.htm

Economia do Haiti


O solo era fértil e desde seu período de colonização serviu a economia primária.

A economia primária predomina até os dias atuais. O país no decorrer dos tempos se tornou num grande produtor de açúcar (ultrapassando o açúcar brasileiro no século XVII).

Apesar de conflitos políticos e instauração de regimes ditatoriais em toda sua história, o Haiti continuou sendo um grande produtor de açúcar, banana, manga, milho, batata-doce, legumes e tubérculos.

Depois das recentes crises políticas vivenciadas principalmente na década de 90, o país passou a ter uma economia arruinada e um profundo empobrecimento. O Haiti, a partir de então, foi considerado o país mais pobre das Américas, do ocidente, e tão pobre quanto o Timor-Leste e o Afeganistão.

No país, 75 % da população está ocupada na agricultura, o setor representa 31,2 % do PIB, as indústrias representam 7,3 %. No fim de 1995, o país fracassou nos acordos com os credores internacionais, como consequência o país mergulhou em aumento de gastos públicos e inflação.

Apesar de qualquer esforço para equilibrar a situação econômica, os futuros governos haitianos ainda dependerão de ajuda financeira de outras nações. Além dos produtos agrícolas, o Haiti tem potencial de exportação em manufaturados leves.

É tradicional importador de bens manufaturados, combustíveis, lubrificantes e matérias-primas.

FONTE: http://www.infoescola.com/economia/economia-do-haiti/

Haiti - História


O território que atualmente corresponde ao Haiti era ocupado por índios arauaques, quando, em 1492, Cristóvão Colombo chegou à ilha. Os espanhóis batizaram o lugar de Hispaniola, ocupando, primeiramente, a porção oriental do território. Escravizaram os índios que ali vivam, e até o final do século XVI, a população nativa foi reduzida em quase toda sua totalidade.

Em 1697, através da assinatura do Tratado de Ryswick envolvendo Espanha e França, a parte ocidental da ilha, onde atualmente fica o Haiti, foi cedida à França, recebendo o nome de Saint Domingue, sendo a mais importante possessão francesa nas Américas, onde ocorreu o cultivo de açúcar com a utilização de mão de obra escrava africana. Porém, os escravos africanos, influenciados pela Revolução Francesa, rebelaram-se em 1791, liderados pelo ex-escravo Toussaint L’Ouverture.

A abolição da escravidão ocorreu no ano de 1794, Toussaint foi nomeado governador vitalício em 1801. No entanto, uma expedição francesa encarregada de reconquistar a ilha prendeu Toussaint, que fora enviado para França, onde morreu em 1803.
Jean-Jacques Dessalines, antigo escravo, deu continuidade ao movimento de resistência, o resultado foi positivo, pois o país obteve sua independência no dia 1° de janeiro de 1804 e passou a se chamar Haiti, sendo a primeira República Negra das Américas e o primeiro país latino-americano a se declarar independente.

A elite, composta por mulatos, ficou insatisfeita com a nova política instalada no país, e, em 1806, tomou o poder após o assassinato de Dessalines. O Haiti teve sua administração fragmentada, o norte ficou sob domínio de Henri Christophe, o sul foi governado por Alexandre Pétion. Somente em 1820, sob o governo de Jean-Pierre Boyer, o país foi unificado.

Um dos períodos mais conturbados da história do Haiti teve início em 1957. Naquele ano, o médico François “Papa Doc” Duvalier foi eleito presidente da nação, instalando um regime ditatorial baseado na repressão militar que perseguiu muitos opositores – inclusive a Igreja Católica –, sua guarda pessoal, os tontons macoutes (bichos papões) eram os responsáveis pelos massacres.

O Papa Doc foi assassinado em 1971, no entanto, seu filho Jean-Claude Duvalier, o Baby Doc, assumiu a presidência do Haiti, dando continuidade às perseguições. Os protestos populares contra o regime ditatorial se intensificaram, e Baby Doc fugiu para a França em 1986, deixando no poder uma junta chefiada pelo general Henri Namphy.

Sob nova Constituição, realizaram eleições presidenciais livres em 1990, a maioria dos eleitores (67%) optou pelo padre esquerdista Jean-Bertrand Aristide. Porém, no mesmo ano, Aristides foi deposto por um novo golpe militar e a ditadura foi novamente imposta no país. A Organização das Nações Unidas (ONU) impôs sanções econômicas ao Haiti para forçar a volta de Aristides. Somente em 1994, Aristide retornou ao cargo de presidente do Haiti.

Entretanto, os problemas no Haiti persistiram, fazendo com que Aristides fugisse para a África em fevereiro de 2004 e, atualmente, o país sofre intervenção internacional pela ONU.

Fonte:
http://www.brasilescola.com/historia-da-america/historia-haiti.htm

Biscoito de Barro


"Haitianos famintos estão comendo terra". Culpa-se a inflação nos preços de alimentos e, por tabela, até a super produção de bicombustíveis. Cana e soja estão ocupando no mundo, os espaços que antes pertenciam ao arroz e feijão. No Haiti, a argila amarela da cidade central de Hinche faz parte do cardápio diário, há séculos. A situação da desnutrição atingiu paroxismos nos últimos três meses, quando os preços dos gêneros alimentícios aumentaram 50%. Só recentemente, porém, o público internacional notou as bolachas de terra vendidas nos mercados do país. Há anos, quem anda pelo terreiro aos pés do Fort Dimanche encontra o mercado e a fábrica das bolachas de terra. Mulheres agachadas na rua estendem discos de argamassa em grandes placas de zinco. A receita deste biscoito grosso para as massas é simples: argila, banha, água e sal. Forma-se uma pasta amarela, moldada em pequenos círculos. O cozimento fica por conta do sol infernal: em pouco mais de uma hora, o produto final está pronto para a venda.Em 1994 – durante a invasão militar americana que restaurou ao poder o presidente exilado Jean-Bertrand Aristide – a bolacha custava dois centavos de dólar. Em dezembro passado, o quitute de barro subiu para 4 centavos. Hoje a unidade está a cinco centavos. – Aumentou o preço da terra. Um latão está custando US$ 1.50– o biscoito de terra é barato. As poucas chances de se comer carne vinham das capturas de cães e pássaros. E um rato adulto chega a US$ 1. Alguns repórteres degustaram o biscoito de barro. Concordam com um jornalista americano: "Deixa um gosto de terra na boca. Com toques de gordura. Notava-se também a secura imediata. Os goles d'água, que ajudam a empurrar a comida. O resultado é um bocado de lama no estômago. Os casos de cirurgias gástricas aumentaram 25% nos hospitais do país nos últimos seis meses. – O paciente chega reclamando de cólicas e dificuldades de evacuar. As cirurgias de estômago ou intestino revelam blocos sólidos, como pedras, no interior dos órgãos – conta.O barro vira tijolo no interior das pessoas. E a geofagia vai continuar, pois o solo é tão pobre quanto os homens.

Fonte:

http://jbonline.terra.com.br/editorias/internacional/papel/2008/04/20/internacional20080420005.html

Terremoto Haiti

No dia 12 de janeiro de 2010, um terremoto de magnitude 7,0 na escala Richter atingiu o país, provocando uma série de feridos, desabrigados e mortes. Diversos edifícios desabaram, inclusive o palácio presidencial da capital Porto Príncipe.

Conforme o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o terremoto ocorreu à cerca de 10 quilômetros de profundidade, a 22 quilômetros de Porto Príncipe. Esse primeiro terremoto antecedeu outros dois de magnitudes 5,9 e 5,5. Esse fato promoveu grande destruição na região da capital haitiana, estima-se que metade das construções foram destruídas, 250 mil pessoas foram feridas, 1 milhão de habitantes ficaram desabrigados e, até o dia 20 de janeiro, haviam mais de 78 mil óbitos, no entanto, o número de mortos pode chegar a, aproximadamente, 120 mil.


Mulher sendo salva dos escombros causados pelo terremoto

Entre os feridos e mortos, estão alguns brasileiros, o Brasil é responsável pelo processo de pacificação no Haiti, comanda mais de 7 mil soldados da força de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), e tem 1.266 militares no país. Uma semana após o terremoto, foram confirmadas 21 mortes de brasileiros, sendo 18 militares e três civis. Entre eles está a médica Zilda Arns Neumann, coordenadora internacional da Pastoral da Criança, médica pediatra e sanitarista, Zilda tinha 73 anos.

Esse terremoto agravou os problemas sociais do Haiti, várias pessoas estão utilizando as ruas como moradia com receio de outro tremor e a consequente derrubada das casas. Fato que realmente aconteceu no dia 20 de janeiro. Esse novo terremoto ocorreu no sudeste do país, a pouco menos de 60 quilômetros de Porto Príncipe, e derrubou algumas construções que estavam com as estruturas abaladas em consequência do tremor do dia 12 de janeiro.

A água potável, alimentação e remédios não são suficientes para suprir as necessidades da população. Com esse cenário, uma onda de saques ocorreu no país, além de confrontos pela aquisição de alimentos.

A Organização das Nações Unidas enviou tropas e ajuda humanitária, além de 17 equipes de busca e resgate. Uma haitiana, Hoteline Losama, após passar sete dias soterrada, foi salva por especialistas em resgate franceses, estadunidenses e haitianos, um dos integrantes do grupo de resgate disse que foi “uma bênção” ter retirado a moça com vida. A ONU anunciou que foram destinados 1,2 bilhão na ajuda ao Haiti.

Fonte: http://www.brasilescola.com/geografia/o-terremoto-no-haiti.htm

Pobreza no Haiti

POBREZA NO HAITI:

Ao contrário do que afirmam televisões, jornais e outros meios de comunicação burgueses, o maior responsável pela pobreza e miséria existentes no Haiti não é só a natureza. Também não existe nenhuma maldição sobrenatural sobre o povo haitiano, como quer o presidente da França Nicolas Sarkozy.

O Haiti, como revela sua história, tornou-se um país pobre porque foi violentamente espoliado pelos países imperialistas nos últimos três séculos, em particular pela França e pelos EUA.

Fatos que comprovam:

-Era uma colônia que foi totalmente explorada, em particular por França e EUA.

-Em sua maioria era escrava, que trabalhava em condições desumanas

-Todo açúcar e café produzido pelos escravos era enviado ao exterior e o lucro obtido ficava com outros países

-Teve escravidão até 1791

Em 1803 Napoleão, Reuniu o exército francês e prendeu Louverture numa masmorra e morreu. Louverture foi um dos que mais contribuiu para a liberdade de escravos

-A independência ocorreu apenas em 1804

-Bloqueio econômico por parte das potências imperialistas, que temiam a influência da liberdade no Haiti à escravos de outras regiões.

-Pagamento à França, para reconhecimento da liberdade, 150 milhões de Francos-ouro (22 bilhões de dólares)

-Domínio imperialista Norte-americano

- Dívidas aos EUA

-Desde 1888 até 1941 o Haiti foi controlado tanto em finanças como nos impostos pelos EUA

-De 1957 a 1986 o Haiti viveu sob o comando da ditadura da família Duvalier, introduzida pelos EUA

-Os EUA dominaram a economia, vários camponeses haitianos foram expulsos de suas terras e cerca de 30 mil do país foram assassinados pelo governo

-Quanto Jean-Bertrand Aristide se tornou presidente, elegido pelo povo, um golpe militar lhe tirou o poder e o tirou do país.

-Ao regressar ao país Jean-Bertrand Aristide retoma a presidência e depois é preso e exilado, franceses e norte-americanos vieram com o pretexto de que queriam organizar o país.

Assim, antes mesmo do terremoto ocorrer, o Haiti já era o país mais pobre das Américas com 80% da população vivendo abaixo da linha de pobreza, 70% dos trabalhadores desempregados e metade da população analfabeta.

FONTE: http://www.averdade.org.br/modules/news/article.php?storyid=319